Uma pergunta muito comum no consultório diz respeito a qual o melhor enxaguante ou se enxaguante bucal funciona mesmo.A resposta correta seria depende de cada caso
Todo enxaguante é bom para o propósito a que se destina e este propósito está diretamente relacionado com o princípio ativo (seu componente principal).
Assim, podemos dizer que no mercado nacional encontramos frequentemente os enxaguantes com flúor, com cetilpiridínio, clorexidina, óleos essenciais, dióxido de cloro.
Quando a necessidade é evitar a cárie aumentando a resistência dos dentes e reduzindo a produção de ácidos pelas bactérias cariogênicas, os enxaguantes indicados são os fluoretados. Já se a intenção é reduzir a ação das bactérias cariogênicas, indica-se os enxaguantes com cloreto de cetilpiridínio. Ambos os princípios ativos têm uma ação importante na prevenção da cárie e por essa razão muitas vezes encontramos enxaguantes com associação de ambos. Os óleos essenciaistambém têm ação na inibição de microorganismos.
Com relação à clorexidina, este é um princípio ativo importante no tratamento e controle da doença periodontal, apesar dos inconvenientes inerentes à sua estrutura química: manchamento dos dentes, alteração do paladar, aumento de formação de tártaro. Apesar desses inconvenientes, se usado dentro do tempo máximo de 14 dias, esses efeitos colaterais são reversíveis com tratamento de limpeza (profilaxia dental). No entanto, se houver necessidade de uso por um tempo mais prolongado, não vai ser possível. A grande vantagem da clorexidina é a substantividade (fica aderida à superfície dental e da mucosa por aproximadamente 12 horas). A substantividade é importante porque ela poderá ser usada a cada 12 horas e realmente ter 12 horas de proteção. Hoje, o que mais preocupa é o fato de já se ter encontrado microrganismos que se tornam resistentes à clorexidina.
Quando a ideia é o uso por um tempo prolongado (como nos casos de halitose) o princípio ativo mais adequado é o dióxido de cloro na forma precursora de clorito ou clorato de sódio. Além de ser potente inibidor da proliferação de bactérias patogênicas, ainda inibe as enzimas genericamente denominadas desulfidrases que provocam a liberação de compostos sulfurados voláteis causadores do mau hálito. Outra ação importante é sua capacidade de reagir com os compostos sulfurados voláteis que são gasosos e transformá-los em sais que não são voláteis e, portanto, eliminam imediatamenteos odores bucais(em cerca de 5 minutos).
Alguns fatos são importantes em relação a qualquer enxaguante: não devem conter álcool, corante, e açúcares saborizantes. O sabor deve ser delicado e agradável.
É muito comum, alguns profissionais indicarem o uso de enxaguante diluído, o que também é um equívoco. Todo enxaguante é formulado para uso sem diluição para se conseguir o efeito proposto.
Também é importante observar quantas vezes deve ser usado ao dia. No caso da clorexidina que apresenta substantividade o uso é a cada 12 horas. Enxaguante com dióxido de cloro deve ser usado 3 vezes ao dia (mais ou menos a cada 8 horas). Com relação aos enxaguantes com flúor e cetilpiridínio deve-se fazer o uso 3 vezes ao dia, sendo o horário mais importante antes de se deitar porque quanto mais tempo eles se mantiverem na boca, melhor. Além disso, ao deitar e dormir a salivação passa a ser virtualmente zero e por essa razão temos um efeito melhor porque demora mais para ser removido pela salivação (“clearence” bucal do enxaguante).
Todo enxaguante é bom para o propósito a que se destina e este propósito está diretamente relacionado com o princípio ativo (seu componente principal).
Assim, podemos dizer que no mercado nacional encontramos frequentemente os enxaguantes com flúor, com cetilpiridínio, clorexidina, óleos essenciais, dióxido de cloro.
Quando a necessidade é evitar a cárie aumentando a resistência dos dentes e reduzindo a produção de ácidos pelas bactérias cariogênicas, os enxaguantes indicados são os fluoretados. Já se a intenção é reduzir a ação das bactérias cariogênicas, indica-se os enxaguantes com cloreto de cetilpiridínio. Ambos os princípios ativos têm uma ação importante na prevenção da cárie e por essa razão muitas vezes encontramos enxaguantes com associação de ambos. Os óleos essenciaistambém têm ação na inibição de microorganismos.
Com relação à clorexidina, este é um princípio ativo importante no tratamento e controle da doença periodontal, apesar dos inconvenientes inerentes à sua estrutura química: manchamento dos dentes, alteração do paladar, aumento de formação de tártaro. Apesar desses inconvenientes, se usado dentro do tempo máximo de 14 dias, esses efeitos colaterais são reversíveis com tratamento de limpeza (profilaxia dental). No entanto, se houver necessidade de uso por um tempo mais prolongado, não vai ser possível. A grande vantagem da clorexidina é a substantividade (fica aderida à superfície dental e da mucosa por aproximadamente 12 horas). A substantividade é importante porque ela poderá ser usada a cada 12 horas e realmente ter 12 horas de proteção. Hoje, o que mais preocupa é o fato de já se ter encontrado microrganismos que se tornam resistentes à clorexidina.
Quando a ideia é o uso por um tempo prolongado (como nos casos de halitose) o princípio ativo mais adequado é o dióxido de cloro na forma precursora de clorito ou clorato de sódio. Além de ser potente inibidor da proliferação de bactérias patogênicas, ainda inibe as enzimas genericamente denominadas desulfidrases que provocam a liberação de compostos sulfurados voláteis causadores do mau hálito. Outra ação importante é sua capacidade de reagir com os compostos sulfurados voláteis que são gasosos e transformá-los em sais que não são voláteis e, portanto, eliminam imediatamenteos odores bucais(em cerca de 5 minutos).
Alguns fatos são importantes em relação a qualquer enxaguante: não devem conter álcool, corante, e açúcares saborizantes. O sabor deve ser delicado e agradável.
É muito comum, alguns profissionais indicarem o uso de enxaguante diluído, o que também é um equívoco. Todo enxaguante é formulado para uso sem diluição para se conseguir o efeito proposto.
Também é importante observar quantas vezes deve ser usado ao dia. No caso da clorexidina que apresenta substantividade o uso é a cada 12 horas. Enxaguante com dióxido de cloro deve ser usado 3 vezes ao dia (mais ou menos a cada 8 horas). Com relação aos enxaguantes com flúor e cetilpiridínio deve-se fazer o uso 3 vezes ao dia, sendo o horário mais importante antes de se deitar porque quanto mais tempo eles se mantiverem na boca, melhor. Além disso, ao deitar e dormir a salivação passa a ser virtualmente zero e por essa razão temos um efeito melhor porque demora mais para ser removido pela salivação (“clearence” bucal do enxaguante).
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